terça-feira, 25 de outubro de 2016

Confusa!

Perguntaste-me se já não te entendia, respondi que não sei se alguma vez entendi... e a verdade é tão somente essa, como posso entender alguém que é capaz das mais sensíveis demostrações de amor ao próximo, que me fez, um dia, sentir que era especial, que se mostra tão delicado na abordagem dos mais variados assuntos, tão dedicado a causas nobres e ao mesmo tempo tão frio, tão distante, tão egocentrista, tão arrogante e tão ingrato? És tão confuso aos meus olhos... deixo-te eu a pergunta que me assola nos últimos tempos: Pode Alguém Ser Quem Não É? Podes ser tu uma pessoa que eu não conheci? Poder-me-ei ter enganado tanto sobre ti? Talvez um dia, te assome um pingo da sensibilidade que adoras mostrar ao mundo e me respondas...

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