sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ritmada!

Não me olhes assim... o teu olhar é o gatilho que faz disparar todos os alarmes que despertam o desejo, que faz o meu corpo reunir as armas que o deixam pronto para as batalhas que os teus olhos deixam adivinhar... não me olhes assim, porque o meu coração descompassa violentamente numa Drumming Song que marcaria o ritmo das danças que os nossos corpos sincronizados não poderão nunca concretizar...

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Fascinada!

Ainda estou a digerir a emoção de rever-te... tu não sabes, mas esperei anos por este reencontro. Não foi perfeito, eu sei, talvez não tenha correspondido às tuas expectativas, não da forma como gostarias... não que tenha esmorecido em mim o desejo, mas porque fiquei tão absorta a beber cada palavra tua, cada gesto, cada sorriso, cada olhar... embora já tenham passado anos e muita coisa tenha mudado, tudo me pareceu um filme e tu continuas a exercer em mim um fascínio igual ao do meu ator American favorito.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Saudosa!

As saudades são mais que muitas, saudades de ti, da tua voz, do teu sorriso, do teu cheiro, da tua pele... a minha pele ficou, desde o primeiro toque das tuas mãos, infinitamente viciada em ti. Por mais anos que passem, por mais silêncios que persistam, por mais ausências que se imponham, Tu Me Acostumbraste às sensações que assolaram o meu corpo e mente, que te marcaram irreversivelmente em mim e desde então toda eu sou saudade...

terça-feira, 21 de março de 2017

Encantada!

Tenho palavras moribundas na ponta dos meus dedos e nas linhas dos meus lábios, há muito que não vão no teu encalço por acreditar que não te alcançam, que não chegam sequer a roçar a tua alma, que morrem sem que as acarinhes... canto-te o meu desejo como uma Song to the Siren, quando amaria que fosses tu a sereia que me atrai com o seu canto... no entanto, tudo o que recebo é um silêncio mortal...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Escravizada!

Sempre fui, sou e serei escrava das minhas vontades, nada e ninguém, nem mesmo eu, consegue domá-las, pois são voláteis e imprevisíveis... hoje quero-te, amanhã já não... talvez porque não procuro a perfeição, não busco a serenidade, não quero a paz no meu corpo, desejo ardentemente a tempestade à flor da pele, que se foda a bonança! É por entre Gods and Monsters que busco quem tenha a mestria de domar estes meus instintos sem, contudo, lhes anular o lado selvagem!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Refreada!

Deixei de te procurar, é certo... não que tenha deixado de sentir a tua falta, mas porque me falta a coragem... ou se calhar estou apenas desalentada, não sei... a única certeza que tenho é que ainda te penso, ainda te espero, ainda aguardo um sinal teu... nada esmorece este meu querer, estes impulsos que controlo para não morrerem na frustração de não chegar a ti... não é amor, não pode ser, o amor é sereno, é uma certeza tranquila, quase adormecida, não... o que me corrói é esta inquietação, este desassossego, esta Pasión não consumada...