Atiçada!

Excita-me! Provoca-me e esconde-te! Eu sei que o fazes com gozo, dá-te um tremendo tesão saberes que tens em mim o mesmo efeito de uma experiência pavloviana, o meu corpo reage automatica e instintivamente às tuas provocações, um rio nasce entre as minhas coxas pronto para te afogares, os meus mamilos transformam-se em dois cumes prontos para a escalada da tua língua, o meu rabo ganha vida própria e empina-se expondo-me para o teu desfrute despudorado, a minha pele eriça-se na ânsia das tuas mãos... basta-me ouvir a tua voz, ver uma sombra tua, sentir o teu cheiro a milhas para me tornar numa fêmea no cio... não precisas me tocar, não precisas estar presente, tu és como a American Pie a arrefecer no parapeito da janela que vejo num filme qualquer americano e que me faz salivar!

Obrigada, Tom :)))

P.S. Espero que não te incomodes ter chamado a Madonna :P

Revivida!

Não te adianta! Não te vais ver Rid of Me!  Eu sou o som dos acordes da música que ouvimos juntos e se colam em repeat na tua mente, eu sou o perfume de alguém que passa por ti e te devolve num flash o nosso primeiro encontro, eu sou o sol das tardes estivais que te escaldaram a pele... e sou também o bálsamo que a acalmou, eu sou o sabor do café que partilhámos naquela manhã que arrefeceu para sempre o calor das nossas noites, eu sou a pele sedosa que hoje acaricias, o cheiro das feromonas que libertas, eu sou o desejo que ainda te percorre o corpo...

Obrigada, Eros :))))

Derramada!

E o copo de vinho tombou com o impacto do meu rabo no tampo da mesa... as tuas mãos firmes nas minhas nágedas eletrizam-me ao ponto de, numa reação de pura física, abrir as minhas pernas e oferecer-te um convite descarado para desfrutares a minha vulva exposta, carnuda, suculenta, sedenta de ti... aqui a tens para o teu prazer... o nosso prazer... não a faças esperar... afaga, Rub, lambe, invade sem pudor, lambuza-te no centro do Universo e assim serás tu o centro do meu Universo... derramou-se o vinho e eu derramo-me em ti... para ti! Bebe-me...

Obrigada, Um Dia :)))

Cativa!

Por entre corpos avulsos, despojados ao abandono do prazer, perco-me no deleite das peles, na maciez do toque firme, abrupto e sedoso, anónimo... tombo a cabeça para trás, expondo o meu pescoço para mil línguas o impregnarem de sabor... derreto-me... deixando-me saborear por inteira... mil dedos percorrem como larvas a minha pele arrepiada de desejo, sinto-os, absorvo-os, deixo-me ir nas ondas que avassalam os meus sentidos... até que a tua mão afaga o meu sexo... numa carícia ímpar que me faz estremer, solto um gemido surpreso... és tu! Sou capaz de reconhecer a tua pele, o teu cheiro, o teu toque, o tua voz no meio das multidões, simplesmente porque You've Got It, tens essa capacidade única de agrilhoar a minha alma, o meu pensamento, o meu querer... és tu quem está irreversivelmente tatuado por todo o meu corpo...

Obrigada pela participação, Xarmus :)))

Rejubilada!

Não hesites, não penses muito no assunto, vem! Vem sentir com a tua pele as vibrações que abalam todo o meu corpo, os rios que me inundam, o desejo que me estremece, a fome que me consome... vem mergulhar no meu tesão que há anos guardo para ti, deixa-te afogar no prazer, suplica para que não te salve... morre no deleite da minha pele... vem sentir a força deste mar de paixão cujas ondas te sussurram At Last...

Compactada!

Vem! Vem partilhar a tua alma, as tuas emoções, a tua mente, os teus pensamentos, o teu corpo, a tua pele, o teu calor, o teu toque, os teus beijos, o teu tesão, orgasmos... vem partilhar uma música, um poema, uma imagem, uma paisagem, o ocaso, o mar, o mundo... vem partilhar uma dança, uma música, os sons, o riso, os sorrisos, o encaixe dos corpos ritmados, olhares... ou vem simplesmente partilhar um Coffee... e nesse café caberá tudo o que quero partilhar contigo...

Ce(m)lebrizada!

E eis-nos chegados ao post n.º 100! Como forma de comemoração, gostaria de deixar um convite a quem tem a monumental pachorra de me ler :) Uma pequena brincadeira, que será um desafio para mim, ao jeito de "Discos Pedidos", assim gostaria que sugerissem uma música do vosso agrado e eu prometo que tento fazer alguma coisinha de jeito com ela! Vá, não se inibam, eu juro que não vai doer nadinha ;))))

Confusa!

Porque ainda te aguardo? Será por ainda sentir o teu cheiro na minha pele? Por ainda vibrar com a ideia de sentir o roçar do teu corpo no meu? Por ainda ter na boca o teu sabor? Por ainda inundares-me de desejo? Talvez por essas razões todas, mas sobretudo pela ânsia de te olhar nos olhos e dizer-te como amo This Mess We're in!

Sedenta!

Sinto-te não te sentindo! Sinto a tua ausência como garras que me rasgam a pele... como lanças que me perfuram a alma... o teu silêncio é ensurdecedor... que da mesma forma, deixa-me muda, imóvel, hipnotizada pela tua voz madrugada adentro em cada Nightcall, bebendo cada palavra, cada sussurro cada suspiro, cada gemido... deliciando-me nos teus sons, matando a minha sede de ti... restam as palavras que já não dizes, os sussurros que já não se escapam da tua boca, os suspiros que já não sopras no meu ouvido, os gemidos que já não deixas escapar...

Esmagada!

Não é possível, não consigo... eu tento resistir com todas as minha forças, mas tu continuas a viver em mim... largar-te seria como largar parte de mim, não consigo, não posso, não quero!!! Tento seguir os meus caminhos, tento não olhar para trás, tento ignorar que alguma vez te conheci, te vi, te falei, te senti, te vivi... mas a verdade é que fui Caught nessa avalancha que é o desejo que continuo a sentir por ti e rendo-me ao turbilhão de sentimentos que abalam a minha alma...

Sebastianizada!

Procuro-te... sozinha percorro a escuridão, envolvo-me na penumbra, no Fumo Denso que não me deixa ver-te... mas sinto-te! Em cada toque, em cada beijo, em cada carícia... encontro-te nas mãos que me tocam, nos lábios que me suspiram desejos ao ouvido, nos corpos que se querem ardentemente, no fogo que me aquece a pele... para logo te dissipares como o fumo que te envolve...

Dividida!

Faço também minhas as palavras que escolheste... porque metade de mim está aqui e a outra Metade está em ti...

Amarga!

São Sour Times estes que atravesso sem a doçura do teu toque, sem o doce da tua boca onde me deleitava, sem o nosso mel escorrendo entre os nossos corpos... o travo amargo da tua ausência deixa-me perdida no acre dos dias que passam, uns atrás dos outros, sem saber como alcançar o pote onde guardas todos os teus mélicos beijos...

Inamovível!

O que sinto por ti é como o Rock of Gibraltar... fixo, firme, forte... as ondas do mar envolvem-no, mas não conseguem nunca demovê-lo. A Vida corre com todos os seus altos e baixos, as rotinas impõem-se e eu deixo-me ir com a inércia das coisas mundanas, mas o que sinto por ti mantém-se inalterável como um rochedo no meio do mar...

Agrilhoada!

Poderei dizer sem qualquer réstia de incerteza que sou livre? Diz-me tu que me manténs Chained sem som de correntes, que me prendes o pensamento, que me travas as ações... o meu corpo permanece colado no teu, ainda sinto o teu pulsar, as tuas mãos ainda seguram o meu desejo, derramando sobre ti todo este sentir... não me soltes, não me deixes ir... não quero essa liberdade!

Incubada!

Semeaste um Bad Habit no meu corpo que me percorre as veias queimando-me por dentro, distribuindo desejos indomáveis por cada poro da minha pele, todas as minhas células estão irremediavelmente contaminadas por um bacilo que me deixa insana na expectativa, que mantém todos os meus sentidos vigilantes à espera do teu toque, da tua pele, do teu corpo... não busco a cura nos teus braços, nos teus lábios, no teu tesão... pelo contrário, só quero que agraves a minha enfermidade!

Itinerante!

Vem viajar pelos trilhos da minha pele, deixa que as minhas mãos te conduzam... enleia-te nas curvas do meu corpo, segue a rota do deleite... vem perder-te por caminhos que ainda não conheces, segue-me sem destino, simplesmente Hang Out comigo, sem compromissos, sem pressa de chegar à meta indefinida... eu mostro-te onde me perco e onde me encontro... olha-me nos olhos, o mapa do meu desejo está nas linhas da íris dos meus olhos...

Intocável!

Agarra-me! Aperta-me contra ti! Toca-me... primeiro com a ponta dos teus dedos, como quem toca uma melodia improvisada nas teclas de um piano... começa devagar... solta os primeiros acordes dos meus suspiros... dá-lhes ritmo... aumenta a cadência, faz-me cantar gemidos! Toca-me como quem dedilha habilmente as cordas de uma guitarra, faz-me dançar sobre o teu corpo... segura-me bem, entra na dança comigo, vem rodopiar no prazer que nos envolve como a mais intensa sinfonia! Toca-me o corpo todo devagar, com ritmo, descontroladamente... somente Don't Touch My Soul...

Árida!

Há um deserto no meu corpo, a minha pele tornou-se inóspita, longe dos tempos em que os teus trópicos a alimentavam... vem trazer a chuva sobre mim, vem hidratar cada poro da minha pele com o teu toque, vem inundar-me as entranhas com o teu rio, vem desaguar no meu oceano de desejo, alaga-me com a tua boca, com todo o teu corpo, deixa o teu tesão Water Me...

Crente!

É quando a noite traz a acalmia dos dias abruptos que a minha alma se desprende do meu corpo e voa até ti... tu pareces não crer muito naquilo que te suspiro ao ouvido, nos beijos que vou plantando na tua boca, nas carícias com que vou vestindo a tua pele, no calor com que te envolvo... cá estarei, tal como sempre estive e irei estar, sentada On a Melancholy Hill, aguardando que apenas um dos meus suspiros, um dos meus beijos, uma das minhas carícias, ou todo o fogo da minha paixão te acorde desse teu ceticismo...

Ausente!

Preciso me afastar para me encontrar, estou confusa, não sei lidar com todo este sentir... não tenho mão no meu desejo, não o controlo, é ele que me controla... tenho que me afastar, principalmente, quando me baralhas e me dás a teu bel-prazer... a vida é complexa e são dois dias, disseste-me... para mim, a vida é aquilo que fazemos dela, no entanto concordo quanto à sua duração, por isso, temo não conseguir aproveitar o tempo que a vida nos dá... sabes o que quero, sabes o que preciso, sabes a falta que me fazes... vou andar por aí, pode ser que um dia nos encontremos algures pela West Coast...

Soliloquiada!

Não sei se algum dia entenderás o que te digo, não sei se saberás do que te falo, estes meus monólogos, como já lhe chamaram, não passam de Notícias do Fundo do meu sentir... não sou eu que os profiro, estas palavras não são criadas na minha mente, não são articuladas na minha boca, não são tecladas pelos meus dedos... elas são filhas do desejo infinito que tenho por ti... apenas as deixo viver!

Nuclear!

Tens um ego do tamanho do mundo e orgulhas-te disso, confesso que é uma das coisas que me atrai em ti... mas há o revés da medalha, esse teu orgulhoso ego impede-me de desfrutar de ti... impede-nos do intenso prazer que seria ter as tuas mãos a encher a minha pele de tremor, a tua boca a orvalhar cada recanto do meu corpo, o teu falo a deslizar em mim... adoras Pavonear essa tua maneira de ser, provocas-me, atiças-me e esperas que vá atrás... continua e verás que, quando te apanhar, vais deixar de pensar que és o centro do mundo, pois vais encontrá-lo no meio das minhas pernas!

Edificante!

Tenho um mundo que construí só para nós... um refúgio onde nos podemos resguardar de tudo o que nos fere... escolhi, com todo o cuidado que merecemos, um canto isolado de tudo o que nos afeta, nos perturba, nos destabiliza... decorei-o com flores de desejo, quadros de ternura, espelhos de saudade... nem que seja por umas horas, vem... Live With Me, estou perdida neste mundo imensurável, vem desconstruir a minha solidão!

Desafortunada!

Renasci sempre que te estive próxima, voltei a ser criança com tanta felicidade que me transbordava, o teu sorriso pirata, a tua voz envolvente, as tuas palavras certeiras, as nossas conversas que acabavam já de madrugada no beco de um beijo pronunciando orgasmos encurralados... a forma como me fizeste sonhar, viajar no mundo sem sair do lugar... contigo fui tudo o que sonhei ser, tudo o que aspirei um dia ter, tive-o contigo... e agora resta-me apenas esperar a Good Fortune de poder voltar a renascer!

Embargada!

Não me calo... faças o que fizeres, penses o que pensares, digas o que disseres, não conseguirás silenciar o que sinto... é tão puro, tão límpido, tão fluido, tão imparável como a água que penetra a terra sequiosa, como o ar que invade todos os espaços libertados do vácuo... não consigo, não posso impedir que se expire de mim, sob pena de morrer afogada, sufocada neste Pure Feeling!

Curta!

Por mais voltas que dê, por mais palavras que debite, por mais suspiros que liberte, por mais asas que dê ao desejo, a verdade é só uma... não passo de uma Happy Idiot!

Simplificada!

Este é o meu refúgio, é aqui que me dispo, que falo contigo, na forma de pequenos parágrafos enfeitados com acordes que me dizem tanto... no momento, é tudo o que me é permitido, pois se dependesse apenas da minha vontade, estas palavras seriam suspiradas no teu ouvido... são tão meramente Coisas Pequenas, comparadas com a imensidão que aprisiono no peito...

Faminta!

Não sei mais o que fazer... por mais que tente apagar-te de mim, a verdade é que deste-me a conhecer The First Taste de ti, do teu corpo e desde aí, o teu sabor permanece na minha boca, o teu cheiro entranhou-se em mim, o teu toque continua vibrante na minha pele! Deste-me a provar o prazer de ti, de nós... não me abandona esta ânsia de voltar a deleitar-me no festim que os nossos corpos, juntos, nos oferecem!

Agarrada!

Sempre que te sinto mais próximo, o meu corpo dá sinais... o coração acelera, a pele arrepia-se, as pupilas dilatam-se, os músculos espasmam-se, o tesão toma conta de todo o meu ser... incontrolável, imparável, desenfreado... és droga, és veneno, és Toxic e os alertas que o meu corpo me dá dizem que eu estou completamente viciada em ti!

Agonizante!

Porque me torturas?! Não vês que tudo o que eu quero é morrer?! Morrer na volúpia dos teus beijos, morrer no aperto do teu abraço, morrer no arrepio das tuas carícias, morrer na sofreguidão da tua boca, morrer na intensidade do teu tesão, morrer na vibração dos teus gemidos, morrer no sopro dos teus suspiros, morrer no calor da tua pele, morrer no mar do teu suor... morrer, morrer, morrer... para renascer, olhar-te nos olhos e ainda ofegante suplicar-te... Mata-Me Outra Vez!

Atingida!

Às vezes sinto-me como um animal alvejado, iludida com o camuflado do caçador, coloco-me na sua mira... o Gunshot é certeiro mas não fatal! É assim que me sinto contigo, deixas-me solta, fazes-me acreditar que já nada devo esperar de ti... para inesperadamente me provocares, me atiçares, me deixares a salivar... para que possa assim continuar a lamber a minha ferida...

Caramelizada!

Tu adoras provocar-me, gozas com o meu desejo, brincas com a minha ânsia, mas há uma coisa que tu ainda não sabes... eu estou sempre em ponto rebuçado! É este meu Burning Desire que mantém todo o meu mel no ponto certo para te lambuzares... no entanto, toda a chama precisa de combustível para continuar a arder... se é que me entendes...

Drenada!

Gosto de ti assim! Essa tua rebeldia provoca-me sentimentos antagónicos... o meu corpo deseja-te ao mesmo tempo que a minha mente me ordena que te repudie e é esta luta permanente que me prende a ti... e que me faz sempre ter vontade de Drain You até ao limite das minhas forças, sendo que sou eu quem fica esgotada!

Crepuscular!

Toma-me! Leva-me! Deixa-me entrar na tua casa, fecha a porta e Turn Your Lights Down Low, quero venerar-te no lusco fusco... estas mãos anseiam pela tua pele, esta pele sufoca na espera do teu beijo, grita pelo teu toque, derrete-se na antecipação das tuas carícias... não quero ver a vida lá fora, quero sentir a vida que lateja entre os nossos corpos na penumbra!

Devastadora!

Há-de haver um lugar, uma altura em que tudo o que nos rodeia desaparecerá. Apenas anseio por um momento em que seremos somente You & Me e o mundo ruirá à nossa volta, sucumbirá com a força da minha entrega, varrido pela onda do meu desejo, incinerado pelo fogo que tenho em mim, extinto pelas ganas que tenho de ti!

Iludida!

A tua ausência tomba-me a cabeça, olho para baixo e revejo as tuas mãos a percorrer o meu corpo de baixo para cima... de cima para baixo, invadem-me sem pedir licença, insolentemente, procuram os gemidos, os arrepios que não tardam quando os meus olhos veem o topo da tua cabeça desaparecer no centro das minhas pernas... estou sozinha aguardando uma promessa tua que parece nunca chegar, quase me demovendo da minha demanda e tu... tu sabes que basta One Right Lie e tens-me de novo nas tuas mãos...

Vacilante!

Eu tento! Mas não consigo... não consigo entrar em ti... continuo, como há 20 anos, a sentir a mesma vertigem que sentia sempre que tentava alcançar-te, entre nós há um fosso enorme e eu estou à beira do abismo, hesitante... os meus pés nus na pontinha do penhasco equilibram-me enquanto tento decidir se fecho os olhos e me atiro, ou se dou um passo atrás... acabo sempre por dar o passo atrás... tenho medo... não tenho a certeza de que estás lá em baixo para aparar-me a queda... na verdade, Nothing Really Ends e esta minha hesitação, que é tão grande quanto o meu desejo por ti, parece não ter fim...

Culpada!

Pergunto-me tantas vezes o que me trouxe até aqui, o que me faz sentir assim Lost & Found, sem saber o rumo a tomar... eu sei que não te posso culpar, não quero culpar-te... não consigo olhar-te com rancor, com raiva... a tua autenticidade não mo permite... e o que sinto por ti é tão mais superior do que qualquer julgamento que injustamente te condenaria! Deixa-me abusar do cliché, o problema não és tu... sou eu...

Errante!

Ando à deriva, deixo-me ir com as correntes e marés da vida, acabo por me envolver nas ondas mais fortes deste oceano que é o meu desejo, umas vezes sinto-me a afogar, outras uso a força da água para me satisfazer, para preencher o vazio que deixaste... sinto-me uma tonta, inebriada pelos turbilhões passageiros, mas depressa recupero e volto a ti... a verdade é que desde que saíste da minha pele... de mim, I Just Don't Know What To Do With Myself...

Recolhida!

É aqui que me resguardo, é aqui que deixo voar o que trago enjaulado no peito, ouve o bater das asas, como o das pombas da Sé que tu tão bem conhecias... não estás mais lá, não estamos lá... mas sempre que entro naquele templo que testemunhou tanto de nós, que guarda as palavras, os gestos, as carícias, os silêncios... fico silenciosa a ouvir os nossos Ecos na Catedral, ecos do que nós fomos, ecos que me devolvem aos teus braços...

Reverberada!

É tão fácil, mas tão fácil desfruir do melhor que há em mim, o mel transborda-me, para prová-lo só tens que afastar o enxame que o protege! Tu sabes como fazê-lo, sempre soubeste... não o fazendo, arriscas despertar Nemesis e as tuas palavras, atos e omissões farão ricochete atingindo-te quando menos esperares... não o tomes como uma ameaça, não é... serei apenas o espelho gélido onde te verás refletido!

Agitada!

Os meus recursos são parcos quando preciso de te fazer entender o que quero, é certo que não tenho a poesia nas palavras, não preciso dela... pragmaticamente, o tesão invadiu-me o corpo, tomou-o, controla-o e teima em não o largar, brota nos meus poros, não em forma de suor, mas de calor, de arrepio, de convulsão que ameaça os meus alicerces... preciso exorcizá-lo! Sei o que quero e o que não quero e sei que não quero continuar a viver este desassossego! Por isso, eu quero... preciso de Make It Wit Chu, para me serenar...

Muito bem!

Podem haver palavras que gelam, ausências repentinas que arrefecem e perguntas sem resposta que esfriam... enquanto o sol me bronzear a pele, a areia me escaldar os pés e o mar me desafiar, nada poderá extinguir a flor incandescente da minha pele, que continuará a abrasar a minha alma e vida! E eu... eu continuarei a Feeling Good!

Avacalhada!

Hoje apetece-me avacalhar esta merda toda! Meninos e Meninas, vejam se aprendem alguma coisinha... oiçam quem sabe!

Domada!

Esse teu jeito, esses teus jogos, prendem-me toda e qualquer ação, deixa-me impotente, desarma-me... baralham-me... não sei explicar o que é... não há palavras para definir a força do meu desejo por ti, algo que me transcende... que me transforma, que me faz questionar quem sou, na realidade! A minha alma desenraizada, livre e que até aqui achava ser indomável, despe-se para ti, entrega-se, submete-se... não sei se me enfeitiçaste, apenas sei que me tens a comer Right Out of Your Hand!

Insana!

Cada dia que passa atesta a minha, mais que certa, loucura! Mas sabes? Gosto de ser assim, ainda que correndo riscos, gosto do fio da navalha, excita-me... lamento que não partilhes comigo esta adrenalina... quero tanto apurar esta minha insanidade, mergulhando no teu corpo, nadando na tua pele, sufocando na tua boca... achava que sim, que serias capaz, mas enganei-me... contudo, não me larga esta demência, sempre fui, sou e serei Mad About You! Enfia a tua mão no interior das tuas calças... vê se tens tomates para lidar com isso!!!

Poverty!

Why do you make me feel so Alone?...

Encantada!

Não consigo e não quero analisar as sensações que me provocas, quero apenas senti-las, desfrutá-las, saborea-las... és sem dúvida um Ser invulgar... uma só palavra tua e fazes brotar em mim o desejo intenso, arrebatador, devastador, espalhando tempestades por todo o meu corpo... não quero dissecar os sentimentos que tenho por ti, quero mantê-los assim, tal como tu, Elusive, pois é aí que reside o teu encantamento!

Navegada!

Sinto que estás próximo, quase que sinto o teu cheiro, ouço a tua voz suspirando desejos no meu ouvido, o meu corpo desassossega-se, a minha pele arrepia-se na ânsia do teu toque, ela espera por ti... dá sinais da tua proximidade, ainda não chegaste e já sente as tuas mãos num Smooth Sailin' nas ondas do meu corpo onde irás naufragar...

Estios!

São estas noites de verão que me despertam as memórias mais intensas que tenho de ti... foi no verão que te conheci, foi no verão que me perdi contigo, foi no verão que me entreguei sem qualquer tipo de pudor... e é o verão que firma o que sinto por ti... enquanto houver verões no mundo, eles serão sempre repletos de Summertime Sadness por continuar impedida de partilhá-los contigo!

Condenada!

Já passaram o quê? 19, 20 anos... mais? Já não me recordo da última vez que ouvi a tua voz, que te olhei nos olhos, que te beijei, que te toquei, que nos embrenhámos um no outro... já passou tanto, já tantos passaram também... mas tu continuas bem vincado no meu corpo, na minha alma, na minha mente... não és tu, eu sei... sou eu que me condeno a esta tortura de te querer tanto! Mas... Is It A Crime? Se o é, confesso-me culpada! Sendo que a minha punição é a tua ausência...

Volátil!

Sou refém do desejo que tenho por ti! Tal como o gato que brinca com a sua presa, deixando-a livre, prendendo-a sempre que tenta fugir e até que ela fique inerte... entreténs-te com a minha ânsia de te tocar, de te beijar, de te sentir... não te dás na totalidade, mas também não te afastas... não me afastas... deixas-me no limbo... foi aí que sempre me mantiveste, é aí que sempre gostaste de me ver, e é aí que me manténs! Um dia o meu desejo esmorece por começar a acreditar que nunca sairei desse limbo... outros ventos soprarão e levar-me-ão como Dreams And Feathers resgatando-me de ti!

Transcendental!

Não quero nada teu, não quero a tua casa, o teu carro, a tua profissão, a tua vida, as tuas ambições, planos, sonhos... não quero nada do que pertence somente a ti! Não me importa o que se passou, não quero saber o que virá! Apenas quero o teu corpo despido colado ao meu, as tuas mãos nos meus cabelos, percorrendo o meu corpo, agarrando com afinco os meus seios, o meu rabo enquanto freneticamente me puxas e me afastas de ti... quero esse momento em que me obrigas a Leave My Body e voar...

Imensidão!

A minha alma é um mar profundo onde guardo segredos. Criaturas marinhas do fantástico zelam por eles, confio-lhes os meus mais inconfessáveis desejos, os mais sagrados sentimentos, as mais profanas sensações... gota a gota, vou libertando alguns por aqui... segue-lhes o rasto húmido e vem banhar-te nas minhas águas, deixa-te envolver e sente... How Big, How Blue, How Beautiful é este oceano, ansiando embrulhar-te nas suas ondas de prazer...

Flagrada!

Basta um olhar teu... não precisas pronunciar qualquer palavra, apenas o teu olhar é suficiente para deflagrar o fogo no meu corpo... olha-me! Mas não te limites a avistar-me, olha-me... despe-me, penetra-me, fala-me com os olhos, observa como All The Time em que o fazes, nascem em mim ganas indissimuláveis... incontroláveis...

Lânguida!

Sou uma criatura do sol, da luz, do calor... logo o Verão é a minha praia, o meu mar, a minha casa. As manhãs preguiçosas, as tardes ardentes, e as noites plácidas ao som dos grilos, rãs e relas, em que adormeço a contar as estrelas... buscando-te entre elas, sorrindo a imaginar que naquele preciso momento também as contas... desejando que este Summertime tarde em se desvanecer... até lá deixo-me levar por esta doce letargia, recordando os teus dedos dançando Mornas na minha pele...

Perdida!

Até aqui tenho-te falado do desejo que tenho por ti, mas tu sabes que vai muito além... algo contra o qual eu venho lutando com todas as minhas forças, algo que continua a revelar-se muito mais forte do que eu, algo que me esgota, que me tortura, que me corrói, que não me faz bem... teimo em procurar em ti a cura para a minha "doença", para o bem ou para o mal... mas cada vez mais sinto que esta Paixão que tenho por ti é uma causa perdida, entrego-a a St. Jude, já que tu não a queres acolher...

Desarmada!

Que mais posso fazer? Que mais posso dizer? Como te alcanço? Como chego até ti? Porque teimas em manter esse muro entre nós? Porque te afastas?... São tantas as dúvidas que me assaltam, são tantos os porquês, são tantas as perguntas que me perturbam, que me deixam inquieta, que me trazem desassossego à alma e ao corpo... basta um sinal teu e eu seguirei Running Up That Hill no teu encalço, para que me tranquilizes...

Sem chão!

Não creio que tenhas consciência do poder que exerces sobre mim, não imaginas os efeitos que me causas sempre que te sinto mais próximo... a minha mente voa sobre ti... sobre nós... num enlace arrebatador, entrelaçamos os nossos sentidos, os nossos corpos e as nossas almas... deixando-nos guiar pela mão do desejo, pelo tesão que nos invade violentamente... tudo tão forte, tão poderoso, ardente, extasiante que a sensação que me deixas é de Simply Falling, faltando-me o chão quando te afastas...

Revivido!

Nem sonhas o quanto te reténs no meu corpo, na minha pele, na minha mente.. as tardes quentes de verão passadas nos teus braços escaldantes, as noites deliciosamente mal dormidas, os amanheceres intensamente ávidos... mas o que eu Really Love era poder relembrar todas as emoções que me propocionaste, olhos nos olhos...

Imparável!

No dia em que acontecer, no dia em que tudo o que fantasiei se tornar real, no dia em que finalmente nos encontrarmos, no dia em que fugiremos do mundo, resguardando-nos das multidões, do superficial, do efémero... quando sentires as minhas mãos percorrerem o teu corpo, quando os meus lábios deslizarem em ti, quando sentires o calor da minha chama a queimar-te a pele... nesse dia verás o quanto o meu desejo por ti é Unstoppable!

Desencontros!

Continuo aguardando... que tu bem sabes que espero por ti! Um encontro, um pequeno encontro para te ver, para te ouvir, para te falar, para te sentir... aguardo ansiosamente o cruzar de olhares, o toque das mãos, o beijo saudoso, o abraço intenso, os sorrisos cúmplices... vá... diz só quando, onde e I'll Meet You There!

Despida!

Confesso-me... tenho saudades! Todos os dias morro lentamente sem ti... eu sei que não posso e não devo ficar agarrada a algo que já passou, que já deu os frutos que tinha para dar, que se esgotou... mas o que é que queres?! Sinto a falta do teu sorriso, do teu beijo e sobretudo d' Esse Olhar que Era Só Teu e que me despia sem me tocares!

Androginia!

São esses teus traços, o teu fascínio pela beleza, a tua sensualidade quase feminina, a tua delicadeza andrógena... que me encantam, seduzem-me... foi por aí que tudo começou, foi essa dicotomia que me atraiu em ti... os teus gestos doces, a tua voz suave e, ao mesmo tempo, o teu temperamento macho e a tua determinação viril tornam-te Venus as a Boy, deificando-te aos meus olhos!

Ferida!

Tudo o que vivi contigo foi de uma intensidade tal que quanto mais o tempo passa, mais se aviva o que deixaste em mim... fiquei marcada para sempre... não sara esta Chaga, não quero que cicatrize nunca... vou lambendo-a, lânguida e saudosamente... o seu sabor permanece igual e traz-me sempre de volta a ti!

Corrente!

Prometo que não resisto, prometo que não vou colocar qualquer entrave ao desejo, não vou usar travões... não vais sentir qualquer sinal de hesitação! Prepara-te para a tempestade, não vais ter salva-vidas que te valha... mas nada receies, apenas tens que te deixar levar e verás que tudo aquilo que fantasiaste está ao teu alcance! I Can Go With The Flow... e tu?

Desejo!

Guardo desejos que apenas desvenderás se entrares em mim, se me invadires, se me tomares... abrir-te-ei o meu mundo, a minha fortaleza onde me reguardo, dar-te-ei a conhecer os meus mistérios, os meus ansejos... baixa a minha guarda, desarma-me, deixa-me totalmente à tua mercê... faz estremecer o meu corpo, desalinha a minha direção e faz-me despenhar num intenso orgasmo... só aí poderás abrir a Caixa Negra da minha alma!

Purificada!

Sinto-me presa, amarrada a um desejo que não tem fim, apenas embrenhando-me no teu corpo é que renascerei, libertar-me-ei, purificar-me-ei... é em ti que me descubro, que me reconheço, entre as tuas mãos, os teus lábios, no teu calor... no teu tesão... preciso, quero e vou mergulhar no River que é o teu desejo... esse rio que desagua no imenso oceano da minha libido!

Ausências!

Quantas vezes não estou cá... tantas vezes me alheio do mundo... deixo-me pairar sobre um manto de memórias... viajo no tempo... adormeço para a vida! Uma doce, terna e suave alienação, quase viciante... até que alguém ou algo me acorda... Where is My Mind? Está definitivamente em ti!

Busca!

Não tenho culpa deste desassossego, desta avidez, deste querer sempre mais... não me larga esta inconformidade que me toma a alma e que faz mover o meu corpo na procura incessante do sublime, do máximo que se pode extrair de tudo o que me é possível alcançar... sou assim, desde sempre... nasceu comigo esta Insatisfação que nunca me abandona!

Vida!

Sorvo cada instante da vida... deleito-me com os seus variados nectares que hidratam cada célula do meu corpo, saciam a minha mente e embriagam a minha alma! Pequenos pormenores matam a minha sede de viver, uma simples troca de olhares, de palavras, de carícias... mas é apenas quando me olhas, quando me falas e quando me tocas, que me dou conta da Wonderful Life que tenho o privilégio de partilhar contigo!

Espera!

Aguardo-te... pacientemente. Tenho guardado para ti o que nunca te dei, o que não tive hipótese de te mostrar, de te dar a provar, porque não era a altura certa! Agora sei que nos cruzamos precocemente, não foi o momento certo, não estava preparada para ti, para nós... vem... Do me, Baby! Não alongues mais a minha espera...

Dicotomia!

Quem me conquista, tem-me por inteiro, completa. Apenas esses podem afiançar que me conhecem, apenas a esses dou o privilégio de me dar a conhecer genuinamente, de me entregar nua de corpo e alma, inteira, sem tabus, sem máscaras, plena, pura, límpida... e esses são os raríssimos... preciosos, únicos! Aos outros, os vulgares, ofereço apenas uma face, somente me conhecem a Cara de Anjo Mau e aquilo que eu quero que conheçam!

Animal!

Despertas em mim instintos animalescos! Sempre que sinto a tua presença, os pelos da minha nuca eriçam-se, o teu cheiro faz o meu sangue fervilhar, quando te tenho na minha mira, as minhas pupilas dilatam, a adrenalina aumenta, aprontando-me para o ataque... ouve o meu corpo ganir pelo teu, ouve o meu Howl faminto que se prolonga na noite... foge... quanto mais fugires, mais me instigas a caçada, mais ganas me dás de te prender nas minhas garras e te devorar!

Magnetismo!

O que mais me atrai em ti é nunca saber o que contar contigo... gosto do teu mistério, seduz-me não conseguir penetrar no teu âmago, nem sequer tento, não quero saber... gosto que me surpreendas, e até posso dizer que gosto quando defraudas as minhas expectativas, é assim que me prendes, é assim que me manténs refém! Não suporto a monotonia, o expectável, fascina-me o que não controlo e encantam-me os 2 Kinds of Men que tens dentro de ti! Não mudes, nunca, sob pena de me perderes irremediavelmente!

Alma!

Aquilo que sou, aquilo em que me tornei, devo-o ao meu passado cheio, pleno, rico, suculento... não me arrependo de nada, faria tudo de novo... ou ainda mais... não tenho fantasmas que me persigam, vivi intensamente, sorvi tudo possuída pela mais sequiosa vontade de conhecer, experimentar, saber mais... continua a morar em mim esse desassossego... agora mais calmo, mais sereno... ele é a fundação da minha vida, daquilo que sou, e sustenta a minha imponente House of No Regrets!

Cadência!

Deixa o teu corpo entrar no ritmo do meu, a minha voz, os meus suspiros e a minha respiração impõem-te o compasso que te levará ao limite...  levando-te à exaustão! Não vais conseguir parar... não te vou deixar parar... não vais querer parar! Vem... entra em mim, começa por Swing it Low, saboreia-me, derrete-te com todo o meu tesão, sente o balanço do meu desejo e deixa-te levar... até desfalecermos!

Sempre!

Assaltam-te dúvidas, inseguranças, temores... nada temas, eu estou aqui! Posso parecer distante, fria, desprendida, mas os meus alicerces estão em ti, és o meu porto de abrigo, és a sombra que me refresca nas alturas de maior calor, és o mar que me acalma, és a minha bonança... por momentos podes achar que não me encontras, que não me vês, que não me sentes... posso errar pelo meu mundo, posso me ausentar por instantes, posso até perder-me nas minhas loucuras, mas estarei sempre, sempre By your Side!

Só!

Deambulo por um oceano de fantasias, desejos, anseios e promessas, rodeia-me uma multidão, vozes, olhares, mãos desejosas pelo rasar da pele, bocas famintas... e a verdade é que estou sozinha, desde que partiste! Contigo iniciei a construção desta casa que é a minha alma, onde me refugio, onde me resguardo até daqueles que genuinamente me amam...  olha bem para mim, procura a Cornerstone da minha alma, pois nela verás inscrito o teu nome!

Rendida!

Por mais que tente, por mais que lute contra, por mais que teime em dizer que não te quero, a verdade é que não me sais da cabeça, não me sais do corpo, não me sais da pele... só queria um momento, um par de horas a sós contigo, ou apenas um beijo... uma oportunidade de me certificar o quanto é Useless renegar o que sinto e simplesmente render-me à imensidão do desejo que tenho por ti!

Invulgar!

Inesperadamente, cruzaste o meu caminho e nele tens deixado as tuas marcas, os teus rastos, os teus sinais... fazes-me sentir coisas inusitadas, por seres tão raro, tão estranho, tão inalcançável... dás-me tesão! Quando estás presente, perco o controlo, sinto-me à deriva num espaço imenso, sem ter onde me atracar, sem porto de abrigo, à mercê das correntes do teu desejo, do nosso desejo... fecho os olhos, abro os meus braços, atiro a cabeça para trás e deixo-me cair no vácuo, flutuando, perdendo-me num imenso Space Oddity, de onde não quero sair!

Êxtase!

Encontro beleza nas coisas mais infímas, nos traços que vincam as curvas dos músculos, nos olhares embriagados pelo desejo, nas mãos que buscam o prazer dos corpos, nas entregas ávidas e desenfreadas... nas fusões de tesões... mas é a Beauty of You que procuras esconder, aquela que não alcanço logo ao primeiro vislumbre e que precisa da leitura das entrelinhas, que me deixa completamente inebriada! 

Batalha!

Sempre fui marcada pela persistência, sempre corri atrás do que queria, sempre avancei sem medos para os meus objetivos, como o gato que imóvel fixa a sua presa à espera de um movimento irrefletido, sempre aguardei pela melhor oportunidade de te ter sob a minha ação... cansei-me... pelo menos no que toca a ti, é que mesmo o gato quando se apercebe da inatividade da sua presa, perde o interesse e afasta-se... baixo as minhas armas, deixo-as cair por terra aqui e agora, porque simplesmente Don't Wanna Fight... já não me dás luta!

Norteada!

Deus e o Diabo semearam no meu corpo sinais para que os teus dedos possam ligar cada um entre si e assim desenhares Cassiopeias e Orions na minha pele... quero que as tuas mãos deambulem pelas minhas constelações, até encontrares a Estrela Polar que indica o caminho para o teu desnorte... podes chamar-me A Dama do Sinal!

Calor!

O tempo começa agora a aquecer, já tinha saudades do Sol que me acaricia a pele e tal como Midas a deixa dourada... ele está aí com todo o seu esplendor, despertando os sentidos que dormem em mim, deixando-me ansiosa por receber o teu toque, o teu calor, o meu sangue desespera por entrar em ebulição, ele precisa... eu preciso para me sentir ainda mais viva... porque esperas? Vem... Gimme the Heat!

Raros!

Há coisas na vida que só fazem sentido se acontecerem uma única vez! Gosto de preservar as sensações originais, a matriz do arrepio que me desce pela espinha concentrando-se nos pontos onde ele realmente faz falta... gosto de descobrir o potencial que está no desconhecido, gosto de o explorar na totalidade, gosto da dúvida que me impele a ir mais longe, gosto da descoberta... e depois de saciados corpo e mente, são raros os despertam em mim a vontade de reclamar Light Me Up Twice!

Metamorfose!

Não me reconhecerás... talvez encontres em mim vestígios de outrora, mas desengana-te, são pura ilusão! Não está cá mais aquela que amou desenfreadamente, aquela que morria por um olhar teu penetrando-lhe a alma, por uma palavra soprada no seu ouvido, por um toque rasando o seu corpo... despi a paixão como a serpente que se livra da pele que a asfixia... ficaram restos dela pelos meus caminhos até não restar nada... darling, It Ain't You... sou eu!

Rastos!

O meu corpo já não se lembra de ti, não se lembra do teu cheiro, do teu sabor, do teu calor... já passou tanto tempo... os rastos que deixaste na minha pele desmaiaram, desvaneceram, já não vivem em mim como outrora em que se acendiam no fogo do instante de cada toque, de cada beijo, de cada sussurro... no entanto, continuas tatuado na minha alma... deixaste a tua marca, impossível de apagar... não consigo, não quero apagar...  mas é na Pele que Há em Mim que tu mais falta fazes!

Irrequieta!

Não consigo estar parada! Preciso de mudança permanente na minha vida, a estagnação corrói-me, mata-me lentamente... procuro sempre mover-me por lugares e por caminhos onde nunca estive, onde nunca passei, sítios onde outras coisas acontecem, gosto do inédito, da surpresa! Quero estar lá, na altura certa, quero ser a primeira a agarrar o momento... no meu corpo mora um formigueiro que não me dá sossego e a minha mente... essa vive em constante Inquietação!

Dermamoto!

Hoje vais abanar-me! Vais-me fazer sentir as vibrações das tuas mãos firmes na minha carne! Vais atiçar os meus vulcões com a ponta dos teus dedos, com o toque aveludado da tua língua, com a voracidade da tua boca... quero-te desvairado, trémulo, sem rédeas! Como recompensa vais ouvir o meu sussurro... I'm Shakin' às portas da explosão que abalará os nossos corpos e porá em risco as fundações das nossas almas!

Maduros!

Sempe me senti atraída por homens maduros, são mais seguros de si, têm outro savoir faire, sabem estar, são magnéticos, são outro nível... talvez a relação conflituosa que sempre tive com o meu pai possa explicar isto, no fundo, tenho a consciência que procuro num homem a figura paternal que me faltou... os mais novos são fisicamente mais interessantes, sem dúvida, mas falta-lhes substância, algo que valorizo muito mais e é essa substância que me prende. Passei pelos braços de alguns, inexplicavelmente, também sempre tive "sucesso" com este tipo de homens, talvez seja por saber que adoram a frescura de uma jovem mulher ou talvez porque My Pussy Tastes Like Pepsi-Cola!

Desassossego!

Mais do que ter o desassossego no corpo, tenho a  mente desassossegada! Um turbilhão de memórias que não me dão paz, resultado de uma vida cheia, sem pudores, sem limites, sem restrições, sem culpas... na minha mente moram prazeres infindáveis, suspiros, suores, gemidos, respirações aceleradas, beijos, carícias, clímax... são rostos que se perdem no meio das sensações, corpos que deambulam naquela que é uma miscelânea de imagens que se misturam com palavras, gestos e sons... no fundo My Head's a Jungle!

Bravo!

És um cavalo bravo! Um Puro-Sangue Lusitano maciço, robusto, chocolate lustroso de laivos carmim que apetece morder, bravio, imponente, indomável... delicio-me a observar-te de longe, enquanto exibes orgulhosamente os teus músculos bem definidos, a tua crina e cauda de um preto rebelde, as tuas patas firmes que pisam terrenos inóspitos sem medo... tens o estranho poder de fazer faiscar os meus olhos num ansejo de montar-te sem sela, pele com pele, sentir o teu pulsar, domar-te nem que seja por uns instantes e depois soltar-te livre, selvagem... criatura misteriosa, provocante, rara como um Red Diamond, seria o nome constante na tabuleta do teu estábulo, caso o tivesses!

Pequenos nadas!

Não sou pessoa de me lamentar. Arrependo-me apenas do que não fiz. Tudo o que faço, tudo a que me sujeito tem uma única responsável, eu! Como tal, também sou eu a única responsável por me desemerdar! Muitas vezes, passo por coisas, por problemas que, por não ter refletido convenientemente, não tenho outra alternativa senão arcar com as suas consequências, faço-o de peito feito, pois foram escolhas minhas. É humano errar. Não acredito no destino, no azar ou na sorte, acredito que sou eu que os faço. Coleciono as adversidades da vida como Little Acorns, que vou guardando para aprender e crescer! E quanto mais erro, mais vontade tenho de errar...

Anseios!

Não há nada pior que deixar uma história a meio... palavras que não foram ditas, gestos que não foram sentidos, partilhas que não foram feitas... a sensação que fica é de vazio, de impotência, de frustação... voltaria atrás e faria tudo de novo, dir-te-ia as mesmas palavras, contudo acrescentaria aquelas que não disse, aquelas que o orgulho calou, aquelas que a dúvida e a insegurança não permitiram que chegassem a ti, aquelas que eu sei que irias gostar de ouvir... desculpa... naquela altura não consegui dar-te All of Me!

Loucuras!

Sou-te sincera... às vezes penso que não mereces certas loucuras minhas, às vezes sinto o peso da culpa... mas rapidamente ela desaparece, porque tu és feliz, porque te faço feliz... fazemo-nos felizes! Sou incapaz de trocar-te por o que quer que seja, mas também sou incapaz de renegar a minha natureza... eu sou assim, sempre fui assim... conheceste-me assim, nunca te escondi! Adoro provocar-te, espalhando desejos ao vento, no fundo, eu sei que também gostas... ou esforças-te por gostar, mas aí és tu a lutar contra a tua natureza! És demasiado possessivo, tens que aprender a libertar... eu vou ensinar-te como se deixa ir sem medos e vais ver que, quando conseguires, sentir-te-ás muito mais livre, mais seguro! Contudo, nunca te esqueças e tem sempre presente que Even After All, eu Amo-Te!

Promessa!

Desde que nos afastámos que sonho recorrentemente contigo! Um sonho em que se repete a minha tortura vezes e vezes sem conta... nele busco-te incessantemente, sinto a tua presença mas nunca te alcanço...
Os sonhos pararam... sabes porquê? Porque te encontrei... maldita a hora, prefiro a tortura dos sonhos àquilo que a realidade me reservou! A indiferença com que me confrontaste não me fez esquecer a promessa que fizémos há 20 anos... eu estou preparada, já tu... tens medo de quê?! Apenas gostava de saber What Kind of Man és tu! Julgava conhecer-te e afinal foram os meus olhos inebriados contigo que não me deixaram ver quem realmente és! Cobarde!

Amor!

Comovem-me os atos de Amor genuíno, puro, desprendido, livre... gestos como o do Homem de Matosinhos, cansado de ver a sua Alma Gémea sofrer às mãos da mortal doença, pôs termo à vida de ambos! Haverá maior demonstração de Amor do que esta?! Aqueles que adiam a libertação dos seus entes "queridos" apenas o fazem num ato puro de egoísmo, porque não querem desprender-se daquele Ser, porque lhes faz falta ao Ego, são egoístas... preferem assistir à agonia a ter que suportar o próprio sofrimento provocado pela ausência de quem dizem amar tanto! Amar verdadeiramente é libertar, é deixar voar, é soltar todas as amarras que os prendem, mesmo quando são eles os autores das laçadas que aparentemente os imobilizam... é ter a coragem de entregar o Ser Adorado nos braços de um Angel!

Bem ou mal!

Porque raio, sempre que uma mulher se mostra mais ousada é logo rotulada de "mal fodida" e, como tal, anda à procura de quem tenha a mestria de a satisfazer? Porque raio o ónus da boa ou má foda tem que recair sobre o companheiro dessa mulher? Não será antes por ela ser tão "bem fodida" que ganhou gosto pela coisa e sinta necessidade de mais? O drogado que se vicia cada vez mais é "mal drogado"? Adorar leitão à Bairrada faz com que apeteça comer apenas e só leitão à Bairrada? Somente uma situação me faz sentir menos satisfeita na cama, é quando EU não tenho tesão! Não há nada pior que foder sem tesão! Os homens entendem isto dificilmente porque para eles, quando não há tesão, a berlaitada fica praticamente inviabilizada...
Um homem pode ser capaz das manobras mais mirabolantes no que à alcova diz respeito, mas se não tiver a capacidade de incendiar uma mulher sem recorrer ao toque, não lhe adiantará de muito toda a sua habilidade, pois passará totalmente despercebido à fêmea que quer foder...  um macho apetecível terá primeiro que saber incutir uma imensa vontade de I just wanna know! E isto, meus amigos, não está ao alcance de todos... felizmente!

Fomes!

Tenho fome! Ou melhor, tenho em mim fomes que não se matam com hidratos de carbono ou proteínas, alimento-me de emoções, gosto do perigo, gosto do risco, do fio da navalha... adoro sentir a adrenalina a correr-me nas veias! Aborrece-me a rotina, os dias que se arrastam sempre iguais deixando perceber apenas a sua espuma, preciso de desvios nos meus itinerários... olhar outras paisagens, sentir outras brisas a tocar-me a pele... despertar vendavais... ganas... são as minhas ganas de querer sempre More!

Vozes!

Sou doida q.b., mas ainda não ouço vozes de além, nem de aquém! E quantas vezes sou obrigada a amordaçar a voz da minha consciência...
Sou obstinada por vozes, busco a voz perfeita para me deleitar! Sou daquelas que quando ouve rádio, idealiza a figura do radialista pela sua voz, ou até quando recebe um telefonema de quem não conhece... e a maior parte das vezes, é com cada balde de água fria, que enfim...
Detesto vozes esganiçadas, não gosto de vozes doces, enjoativas. Amo vozes graves, profundas, tanto nos homens, como nas mulheres. A minha, dizem-me, é voz de bagaço, eu não a considero tanto, e adoraria ter uma voz igual à da D. Simone de Oliveira, mulher que muito prezo e admiro, a todos os níveis.
Dentro desse tipo de vozes, há as que me arrepiam os pêlos da nuca... dava tudo para ter a voz bagaceira do portentoso João Rui a uivar-me Like the Wolf ao ouvido... isso seria... orgásmico!

Boas!

Certa vez, fui ver um jogo do campeonato português à tribuna presidencial dum estádio que agora não me lembro. Dentre vários ilustres do mundo futebolístico, contava-se André Vilas Boas, acompanhado do seu adjunto Vitor Peregrino a Fátima Pereira. No intervalo do jogo, estava eu confortavelmente sentada tragando uma merda qualquer que por lá se servem, quando Boas passa e me olha de soslaio, seguindo para o WC, sempre com o Peregrino colado nas costas. Nem 3 minutos passaram e já estava de volta, encostando-se a um canto, fica a ouvir a tática mais recente nascida na cabeça do Vitinho, enquanto me fitava intensamente. Os seus olhos também tinham línguas, mas estas tocaram habilmente todos os pontos erógenos do meu corpo e ao tocar o principal que tenho na mente, imediatamente, levou-me até ele... arrastei-o pelos colarinhos, enquanto disse ao adjunto "olha ali uma bola", levando Boas para um camarote, onde tal fêmea com cio o obriguei a despir a indumentária de British Gentleman e revelar o animal feroz, não o da política, mas o do tesão, que há dentro de si!
Lembrei-me disto, ontem, enquanto assistia ao jogo Sevilha-Zenit... By the way, a barbola à Lumberman, fica-lhe a matar!

Esposa!

E o seu correspondente no masculino. É capaz de ser a palavra que introduz a lista das palavras que mais abomino no português. Há nela toda uma carga respeitosa, ceremonial, quase sagrada, que me faz rebolar de tanto rir por dentro quando a ouço na boca dos Esposos cujos os olhos tivessem línguas, eu sairia toda lambuzada após uma breve troca de impressões... "Ah, a minha Esposa isto, a minha Esposa aquilo..." e os olhos comendo-me literalmente! É lindo! Nada contra os saltaricos da cerca, sou até bastante adepta da modalidade, pois nada melhor que umas traulitadas sem qualquer compromisso, os instrumentos da luta libidinosa depois de lavados ficam iguaizinhos e cada um volta à sua vidinha pardacenta de sempre! Mas ouvir a palavra "Esposa" da boca do gajo que, se eu deixasse, me saltava à espinha em três atos, é para mim, uma dicotomia.
Eu sou mais "Homem" e "Mulher", é muito mais honesto, puro e prático!

Para começar!

Bem vindos! Este será um espaço de libertação de amarras, aqui falarei de mim, das minhas experiências e da minha visão mundana. Não sou mulher de grande erudição e, como tal, textos eruditos não constarão deste espaço, a linguagem será simples, redonda, crua, rude a roçar o burgesso...
Dispam-se e ponham-se à vontade, sintam as vibrações desta minha orquestra tresloucada na vossa derme.