sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Impotente!

Sinto-te a um passo pequenino, quase que te farejo... estás aí atrás dessa cortina que teimas em usar para te ocultar. Aproximo-me, as minhas mãos querem percorrer-te, perderem-se nos recantos da tua pele, afogarem-se nos teus cabelos, cravarem-se na tua carne, loucas na sofreguidão de te possuírem entre elas... estás tão perto e tão longe, separa-nos uma linha ténue que tento apagar... mas não consigo! Essa linha aparentemente frágil, fácil de ultrapassar é, no entanto, tão enganadora... uma linha que às vezes parece desvanecer-se é na realidade uma Linha de Ferro intransponível que me anula...

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